terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A despedida do Porto

Dia 20 de maio de 2005, acordamos na cidade do Porto, arrumamos as malas e partimos para conhecer um pouco da cidade, tomar café da manhã e pegar a estrada novamente.

A ponte Arrábida é linda e imponente, é uma ponte em arco sobre o Rio Douro que liga o Porto (pela zona da Arrábida) a Vila Nova de Gaia (pelo nó do Candal).

Desde a década de 1930 que era necessário criar ligações alternativas às antigas pontes (pontes Maria Pia e D.Luís) de modo a responder ao crescente fluxo da circulação viária.

No tempo da sua construção em 1963, a ponte tinha o maior arco em betão armado de qualquer ponte no mundo. O comprimento total da plataforma é de 614,6m , tendo uma largura de 26,5m. O seu vão de 270 m, e 52 m de flecha, arco esse constituído por duas costelas ocas paralelas, de 8m de largura ligadas entre si por contraventamento longitudinal e transversal. Tinha duas faixas de rodagem e duas faixas laterais para peões e ciclistas. Na década de 90 foi alterado o número de faixas rodoviárias.

O engenheiro responsável pelo seu projecto e construção foi Edgar Antônio de Mesquita Cardoso que teve a colaboração do arquiteto Inácio Peres Fernandes e do engenheiro José Francisco de Azevedo e Silva.


Passamos também pelo largo dos Loios, que estava em reformas.


Pelo centro do Porto, a capital financeira de Portugal.




Câmara Municipal do Porto, o atual edifício foi projectado pelo Arq. Correia da Silva e começou a ser construído em 1920. O projecto surgiu na sequência do plano de expansão do centro cívico elaborado pelo arquitecto inglês Barry Parker, aprovado em1916. A concretização deste plano levou à expansão para norte da Praça da Liberdade, abrindo-se a Avenida dos Aliados e a atual Praça do General Humberto Delgado.

Apesar de ter sido iniciado em 1920, as obras do edifício dos paços do concelho sofreram inúmeras interrupções, tendo sido introduzidas alterações ao projecto inicial, pelo Arq. Carlos Ramos. Os serviços camarários só se instalaram no novo edifício em 1957.


Achamos um café muito bonitinho, tomamos uma bica e dois pingos, enchemos o bucho e continuamos a viagem, o nosso destino final é Santiago de Compostela.



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